Nos anos de 64 a 85,com a instauração da Ditadura Militar, milhares de passeatas e protestos estouraram ao redor do país . Contudo, faz-se necessária a mobilização da população novamente, dada à realidade crítica em que o Brasil se encontra. Assim, percebe-se que a luta pelo fim da corrupção e as divergências ideológicas são as bases dessas lutas. Em primeiro lugar, ao tornar-se público os diversos atos de corrupção, a mídia, mesmo que de forma manipulada, trouxe à população o repúdio a esses casos hediondos. Ao acompanharem frequentemente os desvios e descasos com os civis, os cidadãos veem na greve uma forma de mostrar sua total insatisfação com os poderes públicos. Fazendo alusão a isso, têm-se as manifestações de 2013, que tiveram como estopim o aumento de R$0,20 centavos das tarifas de ônibus. Em segundo lugar, a partir da divisão das ideologias políticas, ocorrido na Revolução Francesa, há uma disputa de poder entre esses grupos. Embora o conhecimento e adesão à essas bases ideológicas sejam positivas, ao buscarem por no poder líderes que atendem as diretrizes desejadas, junto com a rivalidade, acabam por desestabilizar o Estado. Consequentemente, o país fica exposto à disseminação de ideias que infringem a liberdade civil como solução para a falta de ordem. Destarte, é evidente a gradação da consciência política em prol da dissolução da crise . Faz-se necessária a disseminação, através de redes sociais e meios midiáticos, de pensamentos progressistas e grevistas em busca da retomada de estabilidade estatal. Ademais, o consenso entre os grupos divergentes entre si torna-se imprescindível para melhorar o país em benefício de todos. Somente assim a desordem poderá ser acuada, embora jamais erradicada.