Desde 2013, o Brasil passa por uma instabilidade política, decorrente das exorbitantes denúncias de corrupção, que assolam as esferas do Estado, gerando vários protestos pedindo pelo seu fim. Contudo, nesses protestos, a população se mostrou dividida quanto à melhor forma de combate da corrupção, com algumas propostas até utópicas ou inconstitucionais, mostrando a falta de consciência política da população. Dessa forma, constata-se que o país é constituído, majoritariamente, por analfabetos políticos, que são pessoas que não se informam, nem se interessam por política. Segundo Berthold Brecht, dramaturgo e poeta alemão, o analfabeto político é o pior tipo de analfabeto que existe, juá que ele será responsável pela continuidade das mazelas sociais, como a prostituição, a exploração do trabalhador e a corrupção. Além do analfabetismo político, uma das razões pelas quais a corrupção na política ainda persiste é a crise ética e moral da sociedade, que, conforme pesquisas, é considerada de intensidade grave por 75% da população. A corrupção nada mais é do que uma degradação da moral, visto que o indivíduo que a pratica deixa de pensar nos danos que está causando ao coletivo com a sua ação para agir em benefício próprio. É evidente, portanto, que o brasileiro passa a ter uma maior consciência política a fim de melhor escolher seus representantes. Para isso, durante o período eleitoral, O Tribunal Superior Eleitoral deve impor à mídia tempos iguais de exibição, na televisão e no rádio, a todos os partidos de modo que a população possa conhecer os candidatos de uma melhor forma e sem favoritismos por parte da mídia. Ademais, o Supremo Tribunal Federal, não pode permitir que os políticos corruptos saiam impunes e, para isso, devem ser aplicadas penas mais severas e eficientes, como pagamento de multa correspondente ao valor previamente desviado dos cofres públicos e prisão.