O sistema político vigente no Brasil tem enfrentado diversas e gigantescas crises relativas a corrupção. Os atos ilícitos e as vantagens indevidas recebidas por grande porcentagem dos políticos vem acarretando problemas sociais e econômicos comprometedores. Posto que, a crise não se aplica apenas a ala dos deputados e senadores como também atinge o presidencialismo, como por exemplo o recente impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e os escândalos envolvendo o seu sucessor, o presidente Michel Temer. Diante disso, o povo brasileiro, principais impactados com a referida situação, vê-se completamente sem esperanças de um futuro livre da corrupção e que apresente um crescimento significativo, econômica e politicamente falando. O fato preponderante é basicamente a escassez de políticos que passem uma certa segurança para o povo, visto que a realidade se contrapõe as inúmeras promessas de progresso e apenas evidencia a fragilidade do sistema governamental. Soma-se a isso também o ato do voto impensado, onde o eleitor raramente busca saber quais são as precisas propostas de determinado candidato e o seu histórico na esfera política. Além de outros que não se interessam em se envolver ou ter uma opinião crítica em relação a tal contexto. Portanto, pode-se concluir que para que haja uma melhora em tal cenário, será necessária uma conscientização mútua da sociedade relativa ao voto. A mídia, agente que exerce forte influencia entre o povo, precisa orientar a opinião pública e ser menos partidária. Posteriormente, para que futuras crises possam ser evitadas, a família necessita estimular o interesse dos jovens pela política previamente, propondo o dialogo e educando para que os mesmos desenvolvam a compreensão e o discernimento em relação ao voto. Dessa maneira, o cenário de desordem atual poderá ser substituído pela verdadeira "ordem e progresso" escrita apenas na teoria e nitidamente remota na prática, a qual será atingida apenas através do refletir e do pensar do povo brasileiro.