Desde o início do capitalismo industrial no século XVIII estão presentes as manifestações populares que buscavam os direitos humanos; um grande exemplo é a Revolução Francesa, onde trabalhadores que não suportavam mais a rotina exaustiva e suicida de exploração de uma população inteira para beneficiar uma elite que ascendeu com a exploração do trabalho proletariado. As revoluções do século XX (mexicana, cubana, chilena e russa) tiveram um caráter social assim como a Russa que a partir da união das massas populacionais em busca da concretização de um governo democrático que governasse para todos, e não apenas para a elite dominante. No Brasil, manifestações por melhorias sociais e políticas ocorreram em 2013, onde, por anseio pessoal ou por uma manipulação midiática feita por uma mídia e políticos pouco idôneos, milhares de pessoas foram as ruas pedir o processo de impeachment da ex-presidente da república. Sendo assim feito, o restante dos governantes que diziam escutar a voz popular, que como prevista na constituição promulgada em 1988 garante a soberania popular no seu primeiro artigo no qual diz que todo poder emana do povo, calaram-se diante das possíveis melhorias a população, participando somente da manutenção dos privilégios de poucos. Com isso, a população perdeu um pouco sua esperança com o país, aceitando assim que nenhum político irá mudar ou fazer a diferença, e que, de certa forma, a corrupção é “normal”. Para mudar isso, é necessário educar a todos sobre a importância do voto e fazer com que todos entendam a soberania popular (os anseios populares são maiores do que os anseios de um grupo político privilegiado) a partir da escola, ensinando mais sobre revoluções populares que marcaram o mundo, além de leis fiscalizando a manipulação midiática e controlando a veiculação de “fake News”, assim contendo a mídia tendenciosa e doutrinadora. Com isso, não só os jovens mas uma população entenderá o poder de seu voto e de sua existência, com diferenças e igualdades dentro de uma democracia plena.