Nos últimos anos, principalmente em 2018, os brasileiros têm se tornado mais conscientemente ativos quando o assunto é relacionado a política e a eleição de um governante. Isso pode ser observado pelas crescentes manifestações de cunho popular, como o ato popular que reivindicou a diminuição da passagem de ônibus por todo o país, e pelo próprio impeachment, no ano 2016, da presidente Dilma, por corrupção ativa e passiva e pelo agravamento da crise financeira devido ao arrombo nas contas públicas do país. Desde a época em que o Brasil era colônia de Portugal, a dívida foi um fator permanente na vida do brasileiro. Visto que para manter o futuro país em funcionamento eram necessários muitos gastos, além de que a própria coroa explorava a colônia como forma de driblar sua condição finaceira que se encontrava em crise por dívidas externas. Mesmo naquela período, distante das condições atuais, a população proclamou sua insatisfação contra a exploração exorbitante da coroa através de protestos que culminaram com independência do Brasil. Mesmo após quinhentos e dezoito anos de independência, o povo ainda mostra seu descontentamento para com seus governantes que pouco tem feito para melhorar o panorâma geral da nação. Como forma de garantir seus direitos, os cidadãos têm feito recorrentes manifestações ao longo dos anos e, também, têm procurado estudar mais seus candidatos antes de votar. Esse quadro pode ser observado na última eleição para prefeito do Rio de Janeiro em que grande parte da população optou por votar nulo, ou aqueles que votaram em um dos candidatos não se mostraram plenamente satisfeito, porque não consideravam nenhum em posição apta de resolver a crise em que o estado se encontra. Esses pequenos passos têm feito diferença na vida política mas, são somente os primeiros de muitos. Logo, o Tribunal de Justiça Eleitoral juntamente com o Governo Federal deve procurar incentivar as gerações futuras a participar mais do cenário político, através de estímulo a debates em escolas e universidades, apresentação de palestras, distribuição de cartilhas explicativas sobre o processo eleitoral. Os pais, também, devem procurar participar ativamente da vida política e promover, no ambiente familiar, debates educativos sobre o assunto de maneira a garantir assim o desenvolvimento da consciência política de seus filhos.