“Na natureza nada se perde, tudo se transforma”, afirmação do químico Lavoisier evidencia uma das metas essenciais para o século XXI: a sustentabilidade. Assim, o homem num mundo cada vez mais individualista e consumista enfrenta a problemática de como viver bem no estilo de vida pós-moderno, sem transformar o planeta terra em um depósito de lixo. Nesse sentido, quando o sociólogo Émile Durkheim diz que nas sociedades orgânicas os indivíduos são mais interdependentes e há uma desvalorização do coletivo, parece prevê a contemporaneidade. Haja vista, o alto índice de agressões feitas ao meio ambiente, pois as pessoas, em sua maioria, ao se sentirem como algo a parte dele não veem o seu cuidado como prioridade. Dessa forma, entulhos de materiais industriais, principalmente os tóxicos despejados em rios e residenciais, como garrafas PETs e restos de comida, poluem e alteram o ecossistema. Embora, tenha havido uma relativa diminuição da desigualdade devido à ascensão da classe C e o aumento do seu poder de consumo, a obsolescência programada faz a população descartar rapidamente o que foi recentemente comprado com curta durabilidade dos produtos. Infelizmente, isso não é por acaso, método usado por empresas desde a crise de 1929, para favorecer a economia à medida que estimulava o consumo, gerou a longo prazo uma desenfreada eliminação em lugares inapropriados de forma exagerada. Torna-se necessário, portanto, o combate veemente à supergeração de lixo urbano. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente poderia fazer uma pesquisa estatística sobre a situação da coleta seletiva em todos os estados do país, elencando os melhores e piores índices e por meio de documentos digitais divulgar no próprio site responsável para que os cidadãos possam acessar. E, juntamente, às escolas públicas, pois estas ajudariam com a inclusão da disciplina de ciência ambiental na grande curricular, propiciando debates entre os alunos e oficinas de reciclagem.