Segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável, cabe a ele escolher o seu modo de agir. Logo, com o avanço do sistema capitalista, recai sobre o homem o compromisso de tornar o mundo mais sustentável. No século XXI, a preocupação com a questão do lixo reflete essa realidade, visto que é um dos maiores problemas socioambientais atuais. No Brasil, de acordo com dados apresentados pelo Panorama dos Resíduos Sólidos, tem-se que a geração de lixo nos últimos anos foi maior que o seu aumento populacional e que 41,6% dos resíduos têm destino inadequado. Tal estudo evidencia a problemática existente nos centros urbanos, principalmente em regiões periféricas, locais que encontram-se desprovidos de saneamento básico e são, muitas vezes, depósito de lixo à céu aberto. Os lixões refletem diretamente a grave problemática em torno da degradação ambiental e da desigualdade social existente no país, uma vez que esse corrobora diretamente para a poluição do solo, das águas do ambiente. Entretanto, o Estado vêm adotando medidas para melhorar a condição apresentada anteriormente, uma das medidas adotadas é a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), que têm como objetivos a redução do volume de resíduos gerados, a ampliação da reciclagem e da coleta seletiva,além da inclusão social dos catadores. Em suma, é necessário que o Estado e a sociedade assumam, portanto, a responsabilidade perante a questão do lixo, posto que esse se configura como um grande problema ambiental e social. Desse modo, é obrigação do Estado prover medidas para conter a poluição, seja por meio de políticas públicas, como a PNRS, construção de aterros sanitários e, por fim, conscientizar a comunidade sobre ações de redução do consumo, reciclagem e reutilização dos resíduos. Sendo assim, desde que haja parceria entre governo e sociedade, será possível amenizar os problemas ambientais e construir um Brasil mais sustentável.