Por mais que existam leis com propostas de sustentabilidade, ONGs que incentivam a reciclagem, propagandas midiáticas que trazem temas como a importância da coleta seletiva e até mesmo o clichê “jogue lixo no lixo”, porque será que no Brasil o acumulo de resíduo é proporcionalmente maior do que o crescimento populacional? Será um problema governamental ou social? Quando se olha no âmbito governamental é possível relacionar a falta de investimento em projetos de limpeza com o aumento de resíduos urbanos, como por exemplo: a falta de saneamento de ruas, rios e córregos, de projetos para a limpeza dos lixões irregulares, de utilização de recursos tecnológicos para sintetizar o lixo não reciclável, atitudes que mostrariam procuração com o ambiente e mudariam o cenário urbano. No entanto, quando se tem em vista o comportamento social logo se percebe a maior explicação para tanto lixo urbano. Primeiramente, observa-se o aumento do consumismo, principalmente de bens não duráveis, em seguida, o habito cultural brasileiro de jogar lixo em qualquer lugar, e por fim, a falta de consciência do impacto ambiental que seus hábitos geraram para toda uma futura geração. A conscientização, por parte da população, tem de vir das instituições que são responsáveis pela formação de um cidadão ciente de seus atos, fundamentalmente a família e a escola. Se essas cumprirem seus papéis, o país não terá somente uma mudança de hábitos culturais, mas também uma mudança governamental. Afinal, a criança instruída se torna um cidadão consciente.