Em Brasília, capital do país, grande parte dos moradores de prédios residenciais fazem a separação do lixo orgânico e do lixo reciclável, a fim de que os resíduos tenham a destinação correta após serem jogados fora. Essa atitude já se tornou regra nesses ambientes residenciais. Entretanto, essa não é a mesma realidade na maioria das residências individuais que não fazem parte de condomínios. Há pessoas que fazem a separação dos resíduos por conta própria, no entanto, a grande maioria ainda destina o lixo de forma inadequada para posterior tratamento. Além disso, existe um problema maior. No Distrito Federal, por exemplo, o lixo é jogado em lixões, onde não há separação, nem tratamento para os resíduos que chegam ao local. Com isso, mesmo a população que faz a separação correta, acaba fazendo um trabalho, muitas vezes, inútil, visto que todo o lixo acaba indo para o mesmo local, não passando pela reciclagem ou compostagem. O tratamento adequado do lixo pode proporcionar inúmeros benefícios para o meio ambiente, preservando os ecossistemas, pois previne o acumulo nos lixões, a contaminação dos solos e dos dos lençóis freáticos, a poluição de matas, mananciais e nascentes. Portanto, é preciso que haja, por meio de campanhas, a conscientização da população para a coleta seletiva que envolva toda a cidade. Ademais, o governo também precisa proporcionar meios adequados para que o lixo tenha a destinação correta. Mas, não basta cuidar apenas do lixo. Outras medidas também são fundamentais para a preservação do meio ambiente, como o uso racional da água, de forma individual e coletiva e ainda o saneamento básico, que precisa ser implantado pelos governos locais. A partir da implementação efetiva dessas medidas, será possível viver com mais qualidade e sustentabilidade, preservando os ecossistemas para as futuras gerações.