Segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável; cabe a ele escolher seu modo de agir. Logo, com o avanço do sistema capitalista, recai sobre o homem o compromisso de tornar o mundo mais sustentável. No século XXI, a preocupação com os resíduos urbanos no Brasil tem sido manchete nos veículos de comunicação. Esse quadro vem avançando, com o consumo desenfreado da população e atrelado a falta de incentivo e informação sobre o que fazer posteriormente com o lixo gerado. Esse conjunto de ações - entre outras - reflete na situação vivenciada atualmente. Presente em toda sociedade, o consumismo acompanha os passos do homem moderno. Essa busca incansável em atingir os mais altos prazeres, torna-se uma ação suicida. Em consequência disso, vê-se, a todo instante latinhas sendo arremessadas nas ruas, resíduos domésticos sendo depositados em terrenos baldios, entupimento de esgotos, causando muitas vezes alagamentos nas cidades. Vítimas dessas ações estão as cidades do Rio de Janeiro e da grande São Paulo, que estão entre as cidades mais poluídas do mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Comenta-se, com frequência, a respeito do lixo gerado, entretanto, a falta de informação ao que se fazer a respeito é muito grande, gerando um desinteresse na maioria. Podemos enfatizar também, que produtos feitos a partir de materiais recicláveis, como cadernos, são vendidos mais caros ;o consumidor então opta pela opção mais barata, alimentando mais o consumo e bloqueando a preferencia por produtos feitos com material reutilizável. É preciso então que haja uma maior conscientização por parte do cidadão diante dos resíduos urbanos, uma vez que somos responsáveis por produzi-lo. Dado o exposto, precisamos de um maior reaproveitamento dos materiais recicláveis, podendo ser utilizados em escolas e feiras de artesanato, um incentivo por parte do governo na utilização de materiais escolares, promovendo uma distribuição gratuita desses recursos, dando ao cidadão o benefícios da escolha em seu modo de agir.