A questão da geração de resíduos pelo homem é um desafio constante na sociedade. Lixões à céu aberto e pessoas vivendo em condições subumanas e em condições inadequadas nesses locais são apenas algumas das consequências da geração exagerada de resíduos. O problema das pessoas que vivem marginalizadas e dependentes da reciclagem pode ser resolvido criando-se condições legais e regularizando seu trabalho, formalizando-o, e assim, essas pessoas terão uma renda digna e direitos trabalhistas, o que melhoraria suas condições de vida. Na lei 12.305, lei da “Política Nacional de Resíduos Sólidos”, consta, como dever do governo, a educação ambiental, em todos os níveis de governo, o que significa que o governo deverá implementar programas de educação ambiental em todas as suas esferas administrativas, visando à melhoria da conscientização à respeito da preservação e conservação do meio ambiente. Além disso, deve-se fazer um esforço no sentido de conscientizar empresas e indústrias do seu importante papel na melhora da condição ambiental. Os mesmos programas de conscientização e educação devem ser direcionados à elas, mas com um foco direcionado à área específica de cada uma, para que medidas efetivas sejam implementadas em prol do meio ambiente. Assim, percebe-se que a responsabilidade social e seu envolvimento com a preservação ambiental é de todos, do ser humano como indivíduo, do governo e das indústrias e empresas. O indivíduo pode procurar gerar menos resíduos, ou tomar atitudes que possam gerar menos resíduos, como reaproveitar antes de jogar fora, enquanto que o governo tem o papel fundamental de criar uma educação ambienta em todas as esferas de governo, e por sua vez, as indústrias e empresas poderiam investir em maneiras de produzir respeitando o desenvolvimento sustentável, que traz consigo a definição de responsabilidade social implícita em seus objetivos e metas.