A Revolução Industrial foi marcada pela excedente produção. Desde então, a lógica capitalista é aumentar o poder de consumo da população no qual se proporciona ao aumento desenfreado de lixo urbano, no Brasil toneladas de resíduos são inadequadamente descartados em lixões e rios , atraindo vetores de doenças e poluindo o ambiente . Portanto, a gestão de tributos é uma questão administrativa e de saúde publica no qual precisa ser melhorada. Em primeiro lugar, é importante ressaltar os impactos do lixo no ambiente e na sociedade. O Brasil produz diariamente mais de 140 toneladas de resíduos que serão em sua maioria destinados a lixões, onde o acumulo de detritos gera gás metano e chorume responsável pelo aquecimento global e a contaminação de lenções freáticos. Ademais, os despejos atraem vetores de doenças como hepatite e dengue, representando um perigo a saúde das pessoas que vivem nas proximidades, além de causar mau cheiro e poluição visual nas cidades. Contudo, o nosso país caminha lentamente para solucionar o problema. Com o desenvolvimento do consumo, a geração de lixo tende a crescer e poucas empresas reciclam ou recolhem os requisitos do seu processo produtivo, como embalagens e baterias. Além disso, há pouca fiscalização das prefeituras nos aterros sanitários, permitindo que muitos desrespeitem as normas de segurança e poluam o ambiente . Um exemplo disso é a poluição das aguas da baia de Guanabara, composta de tóxicos lançamentos por indústrias, chorume de lixões a céu aberto, ameaçando assim tanto o equilíbrio ecológico do lugar como as competições de esportes náuticos nos jogos olímpicos de 2016. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em parceria com a Receita federal, os prefeitos devem fornecer subsídios às empresas que reciclam seus detritos, diminuindo os impactos para incentivar o reuso e não alterar o preço de venda dos itens fabricados. Cabe também à mídia trabalhar por meio de campanhas de abrangência nacional para conscientizar a sociedade da importância do descarte correto do lixo. Ademais, em colaboração com a vigilância sanitária os municípios precisam aumentar a fiscalização dos aterros verificando se eles seguem as normas de preservação ambiental e assegurar a saúde da população. Dessa maneira esse fato social será gradativamente amenizado.