Atualmente tudo é muito descartável. Joga-se fora e compra-se novamente com muita facilidade e pouca consciência. Nas últimas décadas a parcela da população dentro da taxa de consumo aumentou, no entanto, o resíduo gerado por consequência desse superconsumo não tem destino adequado. A cidade de São Paulo coleta vinte mil toneladas de lixo diariamente e não há projetos de reciclagem eficientes que atenda a toda essa demanda. Segundo O Globo apenas 3% de todo o lixo é reciclado, a grande maior parte é levada a lixões a céu aberto e aterros que são inadequados ao descarte do lixo. Uma proposta seria combater o uso descartável de embalagens. Por exemplo, ao ir ao supermercado itens como garrafas PET ou de vidro são bem comuns. Estas embalagens, entre algumas outras, poderiam ter a opção de refil, ou seja, no lugar de joga-las fora o consumidor as levaria ao mesmo estabelecimento em que as comprou, as usaria novamente como embalagem de determinado produto já estabelecido e receberia um desconto como incentivo ao consumo consciente. Este projeto precisa antes de apoio e interesse de empresas e estabelecimentos comerciais, assim como assistência do governo para a fiscalização, verificar se não houve adulteração ou falta de cuidados com os produtos. Contudo, essa proposta não é por si só eficiente, é preciso a conscientização e incentivo ao consumo responsável. É interessante criar taxas à residências, edifícios, e estabelecimentos que produzissem mais lixo que uma média estipulada por cada município, e também campanhas em escolas e centros comerciais. Enfim, é necessário diminuir a quantidade de resíduos urbanos e isso depende de medidas do governo, da iniciativa privada e da própria sociedade como um todo.