O consumo mundial se alterou a partir da Revolução Industrial, cujo objetivo era a massificação e agilização da produção. O atual objetivo industrial permanece o mesmo, regando uma sociedade capitalista condicionada ao consumo. Porém, o descarte desses bens, o qual não gera lucro, mas sim despesas, é deficiente, gerado por uma má gestão causando severos danos ambientais. A obsolescência programada dos produtos industriais e seu desenvolvimento tecnológico, promovem seu consumo, característica do atual modo de produção mundial. No Brasil, os resíduos urbanos não possuem uma administração efetiva, lixos residenciais e eletrônicos são descartados irregularmente. Estes, devido sua natureza química, danificam o espaço ambiental como a poluição dos lençóis freáticos e o acúmulo residual. Esse problema pode ter graves consequências futuras. Pois com a degradação do solo e da água, o plantio no local se torna inviável, acarretando na escassez dos produtos agrícolas e em seu encarecimento. O desvio correto deveria ser feito pelo Estado, mas o alto custo para suprir a demanda brasileira, faz com que a solução desse problema fique em segundo plano. Os argumentos supracitados indicam a grande necessidade de aumentar o investimento, já existente, mas insuficiente, nesse âmbito. É vital criar medidas que revertam esse cenário, como por exemplo, parcerias público-privadas com intuito de destinar o lixo ao local apropriado. Além disso, é essencial a conscientização populacional, para que tenham conhecimento das consequências de seus descartes. Esse impasse será resolvido com a união estado-sociedade, pois de forma integrante, dependem um do outro.