No século XIX, a Revolução industrial instituiu um novo patamar de tecnologia, de conforto, de produtos - e de resíduos, montanhas de resíduos. Com o reaparecimento das cidades os resíduos urbanos ganharam destaque e, a partir de então a visão do lixo como problema passou a ser encarada como responsabilidade social. Recentemente o governo brasileiro criou uma lei que prevê a prevenção e a redução da geração do lixo; tem como objetivo educar, conscientizar e ensinar a reciclar e, algumas exigências, como: acabar com lixões e aterros sanitários. No entanto, cerca de 20 mil toneladas de resíduos sólidos produzidos na região Sudeste são abandonadas, por dia, em locais impróprios. O problema é que esta montanha imensa de lixo acaba indo parar em corpos d’água, poluindo rios e leitos, e gerando problemas de ordem social – doenças; principalmente, nas comunidades carentes. Haja vista, legislação para os problemas já se tem, só falta funcionar. A mesma população que sofre com os resíduos urbanos é aquela que se nega a aceitar as formas de sustentabilidade, como separação residencial de resíduos e coleta seletiva dos mesmos. Portanto, é de suma importância à colaboração da sociedade para fazer a lei funcionar. Logo, viver na era do lixo é a nova fronteira da evolução humana.