Na atual conjuntura social, evidenciamos um Brasil que se encontra em um cenário de transição demográfica preocupante, devido ao envelhecimento populacional. Dessa forma, abordando essa problemática do “Envelhecimento Populacional”, temos em consequências a essa questão da Reforma da Previdência Social. Nesse contexto, devemos levar em consideração que a Previdência Social se mantêm através de dois fatores: Dos impostos e das contribuições compulsórias, retiradas mensalmente do trabalhador que se apresenta como beneficiário. É louvável que entendamos a seguinte questão: A cada pessoa que não nasce, uma pessoa fica mais velha, assim aumentando o número de beneficiários e diminuindo o número de contribuintes. Nesse contexto, torna-se imprescindível que se pense em uma reforma previdenciária. No entanto, não devemos restringir o motivo da reforma à uma única e exclusiva justificativa. Em contrapartida à essa justificativa apresentada pelo Governo, temos absurdamente grandes empresas como a Varing e JBS com dividas de 3 bilhões e 1 bilhão à nossa previdência, respectivamente. Ou até mesmo exemplos como a Alemanha, em que se têm uma expectativa de vida maior-aproximadamente 80 anos- e para se ter uma aposentadoria integral (100% do benefício) é necessário que se contribua por 43 anos. Enquanto o Brasil com uma expectativa de vida de 73 anos, é preciso que se contribua 49. E em nosso território, temos lugares de Estados como o do Maranhão, Pará, Tocantins onde a expectativa de vida é em média 62/63 anos de idade, com a aprovação da nova Reforma que leva o teto da aposentadoria aos 65 anos de idade, acaba que é negado à essas pessoas se quer o direito pensar em uma aposentadoria. Com base nos argumentos supracitados, torna-se evidente, portanto, a necessidade de entende à problemática e propor medidas que entre outas, amenizem- ou até resolvam- essa questão. O Ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas por seu grande poder deve agir em conjunto com o Governo Federal, ambos com o intuito de promover um modo pelo qual os cidadãos irão expressar sua opinião, como convocar ás urnas para dizer “sim” ou “não” à reforma. A mídia deve se comportar imparcial ao tema e apresentar como funciona á previdência hoje e como irá funcionar pós nova reforma. Como já afirmou o poeta e escritor britânico Oscar Wilde, a insatisfação e a inquietação são os primeiros passos para o progresso de um homem ou nação, e é imprescindível que o indivíduo se mostre presente em meio à um assunto tão pertinente.