Na última década, o Brasil tem sido atormentado por uma crise; com isso, a inflação tem aumentado gradativamente, dificultando à vida da sociedade. Apesar disso, a população brasileira tem enfrentado tal barreira e, atualmente apresenta expectativa de vida relativamente alta. É nesse contexto que entra a proposta de uma reforma previdenciária, uma vez, que o Governo encontra dificuldades para atender à população idosa a qual busca por uma aposentadoria. Nesse sentido, nos convém debater e propor soluções que possam resolver o impasse. Se observada com cautela, é notória que a reforma previdenciária , sugerida pelo Governo é inviável e incoerente pois, estabelece que para o direito a aposentadoria o indivíduo, agora, tenha tempo de contribuição de no mínimo 25 anos e, não mais 15 anos como é atualmente. Isso gera grande dificuldade para uma pessoa que venha a ingressar no mercado de trabalho com, por exemplo, aos 20 anos, já que este deverá se aposentar próximo a expectativa de vida brasileira que é 75,5 anos segundo o instituto brasileiro de geografia e estatística. Paralelo a isso, para uma pessoa idosa conseguir um emprego- caso queira se aposentar e não tenha conseguido atingir o tempo mínimo de contribuição- é extremamente escasso pois, a população economicamente ativa gira entorno dos jovens e adultos. Tendo em vista os argumentos supracitados, medidas fazem-se necessárias para solucionar a problemática. Segundo defendia Aristóteles, a base da sociedade é a justiça. Nesse viés, o Poder Legislativo deve propor uma emenda de reforma previdenciária de forma justa que possa ajudar e contribuir na aposentadoria. Ademais, o Ministério das Comunicações em consonância ao Ministério da Educação pode, por meio da mídia e palestras, debater- em locais estratégicos, como centros comunitários- onde a população possa expressar sua opinião diante de tal reforma e propor soluções que ajudem a reformulá-la e, assim melhorar a mesma.