Em meados do século XX, no governo de Getúlio Vargas ocorreu à consolidação das leis trabalhistas, conjunto de regras que asseguram o direito do trabalhador. Muitas dessas normas foram ampliadas ao longo dos anos, porém na contemporaneidade, é evidente que as medidas empostas pela reforma previdenciária brasileira infringem esses direitos. Nessa, perspectiva, observa-se que essa reforma traz consigo inúmeros malefícios para os trabalhadores, entretanto é uma solução viável para o déficit previdenciário brasileiro. Embora o direito de agir, pensar e criticar seja garantido a todo e qualquer cidadão, nota-se a ineficácia dessas ferramentas no contexto da reforma da previdência social. Uma vez que o proletário sendo o principal atingido não participa diretamente na aprovação, por exemplo, do aumento do tempo de contribuição e da unificação da idade mínima de 65 anos para os grupos de beneficiários, o que afetará diretamente no trabalho, um dos direitos básicos da população garantido pela Constituição Federal de 1988, pois o indivíduo segundo essas medidas se aposentará em uma idade avançada o que prejudicará a eficiência do seu serviço. Em razão disso, muitos brasileiros organizam diversos protestos, passeatas e paralisações na tentativa de evitar tal mudança. Em segunda análise, observa-se a procura de meios que diminuam os gastos da previdência tornando necessário uma reforma. Isso porque, com o aumento do crescimento vegetativo, a expectativa de vida dos brasileiros atingiu segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística a média de 75,5 anos, isto provoca um desequilíbrio entre o que é arrecadado da População Economicamente Ativa (PEA)e o que é pago a População Economicamente Inativa (PEI), fato que vem propiciando um déficit crescente na previdência. Em decorrência desse fato, se tal mudança não for aprovada chegará um momento que ninguém poderá mais aposentar-se. Fica claro, portanto que a reforma previdenciária é uma alternativa viável para combater o problema, mas prejudica os brasileiros. Para tanto é fundamental que o Ministério das Finanças elabore projetos de ouvidorias para a população expor sua opinião sobre o assunto, somado a isso governo deve, portanto, aprovar uma medida moderada ajustando-a à necessidade do sistema previdenciário brasileiro aos poucos, sem provocar tantos males a população, é importante também que ele faça parcerias com a mídia divulgando a necessidade da mudança através de propagandas e jornais . Ademais cabe ao trabalhador se mobilizar e reivindicar seus direitos.