Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A reforma previdenciária em questão no Brasil

Redação enviada em 31/03/2017

O aumento da expectativa de vida do brasileiro suscitou o debate a respeito de uma possível reforma na previdência social. Contudo, a proposta adotada pelo Governo dividiu a sociedade entre aqueles que apoiam as medidas que objetivam evitar uma futura recessão econômica e aqueles que consideram as alterações desnecessariamente drásticas para o contexto socioeconomico. A reforma previdenciária em questão no país está alicerçada na perspectiva do aumento da população idosa e diminuição do número de contribuintes para os próximos anos. Em vista disso, o Governo prevê um rombo de bilhões de reais caso nenhuma mudança aconteça, isso decorreria devido a uma quantidade maior de pessoas que retirariam dinheiro do Estado que, por sua vez, não teria reposição suficiente para manter a autorregulação do sistema previdenciário. Assim, é possível apreender a necessidade de algumas mudanças para que a aposentadoria seja mantida sem que haja o comprometimento das garantias do cidadão. A proposta de reforma tomou a previdência alemã como espelho para evitar a catástrofe econômica sofrida na Grécia. Entretanto, os alemães possuem uma expectativa de vida de quase oitenta anos, enquanto que em algumas regiões do país como, por exemplo, Tocantins e Maranhão não chegam a sessenta e oito anos. Ademais, o caso ocorrido na Grécia, onde a população idosa superou o número de contribuintes provocando total recessão econômica, ainda está longe da realidade brasileira. Este é, provavelmente, o maior problema da reforma previdenciária em questão no Brasil, a austeridade com que as novas regras estão sendo impostas na sociedade que, por muito tempo, ainda poderia conviver com o atual regime. Portanto, partindo do pressuposto que o aumento da expectativa de vida do brasileiro é uma realidade para o futuro, é possível admitir uma reforma previdenciária. Por outro lado, o que não pode ocorrer é negligenciamento para com os direitos dos cidadãos, uma vez que a atual reforma pode, inclusive, representar a privação total da aposentadoria para várias camadas sociais.