A reforma da previdência não é opção para a sociedade brasileira. Tal que o argumento usado pelo governo é de ser criada para lidar com os gastos, devido ao ápice da pirâmide etária estar crescendo, não se sustenta, a partir do momento que o dinheiro público não é utilizado corretamente. Além de, conforme a proposta, o tempo mínimo para começar a contribuição, e ter todos os direitos, não coincide com o término da profissionalização necessária para suprir as exigências de currículo pedido no mercado de trabalho. Vários crimes de desvio de verba cometidos por políticos, os quais têm a responsabilidade pela organização do dinheiro público, são mostrados na televisão. Esse dinheiro que deveria ser destinado às áreas da saúde, educação, segurança e à aposentadoria de milhões de brasileiros, para que possam se aposentar com qualidade de vida. Mas não é isso que acontece, a exemplo da saúde pública, que se encontra em situações precárias pelo descaso e corrupção dos nossos administradores. A teoria marxista se faz presente nos dias de hoje contra esta reforma injusta, afetando o proletariado, a qual parte do principio da valorização do homem na sociedade, coisa que o governo não coloca em prática, negligenciando direitos e colocando o trabalhador em condições de trabalho ao limite. Com tantas dificuldades ainda há o dilema de que a idade mínima para puder se aposentar com 100% do valor, é de sessenta e cinco anos, o indivíduo se viria obrigado começar a assinar carteira aos dezesseis. Com essa idade o jovem ainda estaria se preparando para o ensino superior, onde encontraria-se focado nos estudos das graduações que serão-lhe necessárias para suas entrevistas de emprego no futuro. Tendo em vistas profissionais que levam décadas para se profissionalizar e que a idade mínima adotada em regiões menos desenvolvidas a expectativa de vida não chega a tanto, todos esses morreriam antes de receber a primeira parcela da aposentadoria. Em virtude do que foi mencionado, não há pontos positivos nessa mudança, apenas mais uma forma de prejudicar a classe trabalhadora assalariada. O que deve ser feito é uma reforma justa e digna para o cidadão de acordo com os índices brasileiros, visando à qualidade de vida. Faz-se necessário empenho do governo para com o povo, buscando o emprego correto dos impostos altíssimos que pagamos e melhoria nos setores básicos que são direitos de todos.