O país atravessa uma crise política desde meados de 2013 que repercutiu também no setor econômico, ocasionando em cortes orçamentários a fim de diminuir custos. Uma das propostas com essa finalidade está vinculada à reforma da previdência que traz novas regras para a aposentadoria. Tais modificações não foram bem recebidas pela sociedade, tornando-se alvo de diversas manifestações realizadas em diferentes estados, incluindo uma greve de transportes em São Paulo no último dia 15. Dentre vários problemas apontados pelos manifestantes está o fato de que será praticamente impossível se aposentar com 100% do benefício em vista do período de contribuição de 49 anos. Essa indignação provém também da sensação de que apenas uma parte da população é afetada pelos constantes reajustes feitos pelo governo que incluem esferas fundamentais como a educação, por meio de modificações no ENEM e FIES, este ultimo com a diminuição do teto para financiamento da mensalidade. É perceptível, portanto que os questionamentos sociais são legítimos e evidenciam a desigualdade com a qual cada camada social está sendo impactada pelas reformas. Logo, com intuito de promover uma distribuição igualitária é imprescindível que haja redução dos salários dos poderes executivo, legislativo e judiciário, assim como regalias dispensáveis para execução de seus serviços. Também se apresenta como alternativa intensificar, por meio de ação conjunta com a Polícia Federal, operações visando recuperar o dinheiro roubado de cofres públicos devido aos esquemas de corrupção. Com essas medidas será possível minimizar as consequências da crise de forma que todas as classes arquem com os custos de maneira equilibrada e tornando possível o crescimento da economia do país.