Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A reforma previdenciária em questão no Brasil

Redação enviada em 22/03/2017

Observa-se na atualidade brasileira, um cenário político instável que, aliado a uma crise econômica, gera uma dificuldade acerca da reforma previdenciária. Contudo, a partir do momento em que, a expectativa de vida aumentou e a natalidade diminui, por conseguinte, segundo dados oficiais, o déficit da Previdência aumentou em 74,7% desde 2015, é fulcral a realização de tal mudança. Com o aumento da expectativa de vida, a receita atual da Previdência não é suficiente para o pagamento dos aposentados, fazendo-se necessária a reformulação da idade mínima. Contudo, a proposta de equiparação dos anos de contribuição entre homens e mulheres, como a atual proposta consta, não deve ser mantida, afinal, devido a perpetuação das desigualdades de gênero, o serviço doméstico ainda está atrelado a figura feminina, constituindo assim, uma jornada dupla de trabalho. Desse modo, o envelhecimento da população e a diminuição da natalidade, verifica-se o caráter de urgência sobre a questão da Previdência. Todavia, é notório que, a inserção tardia dos jovens no mercado de trabalho é fruto do anseio de um diploma de ensino superior, sendo assim, a contribuição de 49 anos para o recebimento do valor total do benefício poderá se tornar um empecilho a tal desejo. Por isso, apesar da necessidade de aumentar o tempo, o trabalhador deve ter o direito de escolha se, ou prefere pagar uma porcentagem maior de imposto e diminuir proporcionalmente os anos, ou continuar pelo modelo proposto previamente. Dessarte, é fulcral a reforma da Previdência, no entanto, o Governo de cada estado, deve realizar eventos públicos, com o apoio da mídia e do Ministério do Trabalho, para debater junto à classe trabalhadora as possíveis mudanças, com o uso de vídeos explicativos, propagandas na televisão e especialistas em economia e para esclarecer os motivos para tal reformulação. Também é importante, devido à nova realidade juvenil, propostas complementares, calculadas por economistas, acerca da possibilidade de diminuição do tempo de contribuição na medida em que aumenta proporcionalmente o imposto para os que optarem por tal método. Com isso, apesar do caráter urgente, faz-se mister rever a equiparação de tempo de contribuição entre homens e mulheres, afinal, o mesmo discurso para que antes houvesse uma diferença de dez anos de contribuição, ainda é observado no mundo atual.