A Previdência no Brasil é um seguro social, obrigatório, no qual as contribuições dos trabalhadores ativos servem para financiar os benefícios dos aposentados. Contudo, a cada ano, mais pessoas se aposentam e menos entram como contribuintes, reflexo do envelhecimento da sociedade brasileira, causando um desequilíbrio no sistema. A Reforma em questão se fez necessária há muito tempo, porém foi sendo adiada por motivos desconhecidos. Atualmente, em meio a um cenário crítico de incertezas e crise, as novas medidas se tornaram um problema o que era para ser uma solução. Por afetar diretamente as populações de classe baixa que sofrem com o desemprego e com a dificuldade de se manter trabalhando em tempos de crise, trabalhar por no mínimo 49 anos para ter acesso ao beneficio e inviável. Grandes potências como EUA tanto compreendem como aplicam dez anos como tempo mínimo de contribuição para se ter direito á aposentadoria. O índice se mortalidade também é diferente entre as classes, por isso estipular o valor mínimo de 65 anos para se aposentar é incoerente já que 37% dos homens de classe C não chegam a essa idade. Diante das afirmações já citadas, concluímos que a Reforma na previdência é necessária, porém as medidas adotadas não foram às melhores já que são restritas a uma classe superior. Sabemos que nos últimos 35 anos, a economia do país foi a que menos cresceu, e por isso, uma solução viável seria o sistema de contribuição privado, pois para um país que depende da poupança privada pessoal para investir e manter patamares elevados de desenvolvimento econômico, teria novas fontes de reservas ao longo prazo: a dos fundos dos servidores públicos e a previdência privada obrigatória no setor privado.