O projeto de emenda à Constituição (PEC) 287 prevê reformas previdenciárias radicais, tais mudanças causam movimentos sociais polêmicos. Não só por abranger o setor econômico, mas pelas aposentadorias tardias. As novas medidas implantadas pelo governo é um descaso com as regiões mais pobres, falamos indiretamente da volta da escravidão . Haja vista que usamos o bônus demográfico para sustento dos idosos e crianças , com a queda na natalidade e aumento na expectativa de vida, caracterizada pela transição demográfica, a PEA tornará insustentável. A preocupação do governo é com o déficit da previdência que ainda não existe no Brasil. Os brasileiros tem no seu sala´rio um capital descontado e através dos impostos contribui para o INSS, entretanto, o capital está sendo usado em outras atividades governamentais. Vale ressaltar que não se pode equiparar o Brasil com países desenvolvidos que adotaram essa medida. Convém lembrar que as consequências da reforma são aposentadorias tardias. O vasto território brasileiro possui grandes divergências quanto a expectativa de vida, algumas regiões mais carentes não chegam aos 60 anos, a população não usufruí da aposentadoria . Os Estudos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ( DIESSE ) mostra que os mais afetados serão os trabalhadores de classe média , tendo em vista que muitos não tem condição de contribuir mensalmente como prevê a PEC . Aumentando os empregos informais que atualmente é superior a 60%. A reforma previdenciária , portanto, deve ser analisada com cautela e combatida pela população. O governo deve considerar todos os aspectos do território brasileiro ter incentivos no meio industrial e politicas de apoio aos trabalhadores . Assim, teremos um maior desenvolvimento social e melhor qualidade de vida.