Título da redação:

O que nos aguarda na velhice?

Tema de redação: A reforma previdenciária em questão no Brasil

Redação enviada em 09/04/2017

O último levantamento do IBGE mostrou que a expectativa média de vida do brasileiro é de 70 anos. A população brasileira está envelhecendo em contraposição o número de nascimento vem diminuindo ao longo dos anos. Junto com esses dados vem a preocupação, como o país irá manter a assistência previdenciária? Lembrando que assistência previdenciária é um direito garantido pela constituição federal. O sistema de previdência brasileiro é baseado na repartição onde a população jovem que está no mercado de trabalho contribui para a previdência dos mais velhos, porém o número da população jovem ativa vem diminuindo ao longo dos anos. Segundo dados do governo o déficit da previdência em 2015 foi de 86 bilhões já em 2016 esse número saltou para aproximadamente 149 bilhões. Alegando déficit o governo estar propondo a reforma da previdência social. A reforma da previdência proposta pelo o governo prever o aumento do tempo de contribuição de 15 anos para 25, aumento da idade mínima de 65 anos para ambos os gêneros e os trabalhadores rurais também teriam que entrar nesse regime geral. Essas medidas geraram insatisfação e debate nas diversas camadas sociedade. Alguns especialistas comentam que esse déficit não é real ou que tem haver vários fatores tais como: Acúmulo de déficit; deterioração dos postos de trabalho; despesas indexadas ao salário mínimo, emprego informal (sem carteira assinada), Má gestão dos recursos do INSS e o envelhecimento da população. O envelhecimento da população brasileira é real, e claro que se tem que fazer algo para garantir o sustento dessa população, mas com critério sem atingir a parte mais frágil desse sistema que é classe trabalhadora. Vale salientar que há um déficit 426 bilhões de reais que não foram repassadas pelas as grandes empresas, fora os esquemas de pagamentos de aposentadorias de forma indevidas e também desde 1994 o governo aprovou a retirada de 20% da arrecadação para pagamentos de cunho prioritários como: saúde, educação, segurança e pagamento da dívida externa. Alguma coisa tem que ser feita para diminuir esse déficit, espero que não sobre para os menos favorecidos como tudo no Brasil.