A pirâmide etária, gráfico utilizado para identificar a população de um dado país ou região, aponta para um gradual envelhecimento da população brasileira. A projeção para o futuro do Brasil é ter um expressivo número de idosos (60 anos ou mais). Este fato obriga o governo a formular uma reforma na Previdência Social necessária, principalmente, devido à grande conta previdenciária e para corrigir alguns erros desse sistema. Com a pirâmide invertida haverá, em alguns anos, mais idosos do que jovens que contribuem para a Previdência. O que causa um enorme déficit nas contas dessa instituição, extremamente importante para os indivíduos, pois assegura direitos quando estes não possuem mais condições de trabalhar. A grande polêmica desta mudança se dá por conta do aumento da idade de aposentadoria, juntamente com os anos de contribuição. Ato que desagradou grande parte da população que alega que a expectativa de vida em regiões menos favorecidas do país, é de aproximadamente 66 anos. Uma parte significativa de beneficiários do INSS, órgão do Ministério da Previdência Social, recebem indevidamente recursos, ainda podendo contribuir, devido a falhas no processo da instituição. Outro fator existente será a falta de mão de obra no mercado nacional, ao aposentar-se, a grande maioria dos trabalhadores deixa de exercer sua profissão e esta reforma irá obrigado a permanecer mais alguns anos no mercado de trabalho. Portanto, para haver uma solução para a Previdência Social e para os cidadãos, o governo deve elaborar correções para as falhas do sistema previdenciário. E antes de sancionar a emenda deve ouvir o público a respeito do tempo de contribuição, procurando uma alternativa equilibrada, que traga vantagens para ambos os lados. Pois como disse Aristóteles “a virtude está no meio”.