Título da redação:

E o que acontece depois ?

Proposta: A reforma previdenciária em questão no Brasil

Redação enviada em 18/03/2017

O tema que mais gera repercussão no Brasil atualmente é a questão da previdência social, que foi apresentada como solução para o problema de rombo nos cofres do INSS, além de uma alternativa para retirar o Brasil da crise financeira que acontece há pelo menos 3 anos, segundo economistas. Porém ela apresenta algumas medidas a serem discutidas para a sua devida aplicação e para o futuro dos jovens e adultos que são os trabalhadores efetivos da sociedade brasileira atual. A reforma visa aumentar a idade mínima e os anos de contribuição para adquirir 100 % da mesma. Algo inadmissível, pois muitos dos trabalhadores não possuem condições de trabalhar por tanto tempo sem sofrer as consequências de certas profissões, onde o desgaste é muito intenso. Outro fato é o pouco tempo para o brasileiro usufruir do benefício, uma vez que, como a expectativa de vida é de aproximadamente 80 anos, ele pode vir a falecer antes de completar o tempo de contribuição e receber o benefício. Uma das justificativas para a implantação da reforma é o aumento da população idosa na sociedade. Apesar de ser verídico o fato de que o número de idosos pode aumentar a partir de 2035, isso é muito pouco para apontar como solução, especialmente porque ela não apresenta uma isonomia, já que militares e, principalmente, políticos não serão afetados pela mudança, onde estes ainda mantem seus privilégios e não pagam impostos e podem se aposentar com 30 ou 40 anos de idade. Entende-se, portanto, que a reforma é algo que deve ser debatido não só por uma pequena porção política, mas sim pela sociedade como um todo. Uma das soluções para contornar o problema que necessita da implantação da reforma poderia ser a contribuição política brasileira nos impostos para aumentar o fundo monetário do país. Caso não seja possível, é necessário o aumento dos impostos da previdência para reduzir os anos de trabalho, e revisões de outras soluções que não afetem tanto a classe trabalhadora, já que é a que mais sofre com essas medidas.