A sociedade sempre fez-se presente na história do ser humano, tanto nos tempo difíceis quanto nos momentos felizes, e tempos difíceis nunca faltaram. Atualmente vivemos dias complicados devido à crise previdenciária e o governo tenta tomar ações reformistas na tentativa de amenizá-lo. Tais ações não tem agradado a população e, por isso, observa-se um grande aumento de manifestações e atos contrários. A reforma faz-se necessária, entretanto, as causas apontadas e as medidas propostas não podem ser aceitas sem análise e aprovação popular. Além das contribuições dos trabalhadores, existe uma receita não computada, como a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, que garantem a fluidez dos recursos. De acordo com a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), o sistema é superavitário. A questão que surge, portanto, é por que existe esse desequilíbrio. Diferentemente das causas apontadas pelo governo, a principal razão da existência da deficiência é a finalidade desses recursos. Um dos destinos é a Desvinculação de Receitas da União (DRU), que permite que parte da receita da seguridade social seja destinada ao pagamento de juros da dívida pública. Ao não abordar tal causa, cria-se uma desconfiança da sociedade para com o Governo, o que contribui com sua desaprovação. As propostas reformistas impostas pelo governo não coincidem com a atual realidade do Brasil. Dentre os dilemas que podem dificultar o alcance da aposentadoria estão a dificuldade de recolocação de pessoas com mais de 40 anos no mercado de trabalho e a desigualdade de oportunidade de emprego entre homens e mulheres. A crise previdenciária só aumenta com o tempo e uma intervenção incoerente também poderá ocasionar em um agravamento no futuro, mas o ser humano sempre superou suas dificuldades com o trabalho em conjunto. Logo, conclui-se que é preciso ser aprovada a reforma e o Ministério da Educação deve trabalhar em conjunto com os Governos Estadual e Municipal para criar programas de recapacitação e incentivo ao mercado de trabalho. Também o Ministério do Trabalho junto com a Polícia Civil e a população precisa combater a desigualdade e o preconceito de gênero. A coletividade nos permite ultrapassar as barreiras e continuar a sobreviver.