A reforma da previdência vem trazendo muitas preocupações, o que era de se esperar em um país tão grande quanto o nosso. Pois se para uns essa reforma faz sentido, já que estamos envelhecendo mais, para outros, elas significa viver de forma sacrificada por muito mais tempo que o esperado. Ou seja, a expectativa de vida aumentou, mas, e a qualidade dela, está na mesma proporção? É fato que a população de idosos tem aumentado no país, o que gera gastos tanto da previdência quanto do sistema público de saúde, pois, a maioria dessas pessoas da terceira idade vive a base de remédios, tendo assim uma sobrevida. A qualidade de vida para a maioria delas não é uma realidade, gerando assim somente mais anos em tratamento de doenças. O governo tem sua razão em querer aumentar os anos de contribuição do trabalhador na previdência, mas não é só isso que vai resolver esse problema. Pois de nada adiantará anos a mais trabalhados, se o sistema de saúde continuar precário, e os trabalhadores não conseguirem ter nem o mínimo de saúde e lazer. Teremos no futuro, muitos aposentados não por idade, mas por invalidez, o que acarretaria em um problema cada vez maior. Os governantes estão tentando resolver a questão da previdência da maneira mais cômoda: explorar cada vez mais o contribuinte. Ao invés de investir na saúde, educação e lazer do povo, na infraestrutura e na economia das cidades. Melhorando assim a qualidade de vida, consequentemente o cidadão mais jovem se sentiria mais seguro em procriar, o que geraria mais mão de obra futura. Com a crescente confiança na progressão do país, mais proles seriam geradas e pessoas de outros países se sentiriam seguras em para fixar moradia e gerar renda interna. Consequentemente a economia internacional investiria mais e aos poucos o problema de falta de dinheiro no nosso país seria resolvido sem precisar sacrificar ainda mais, milhões de pessoas.