Título da redação:

A defeituosa reforma

Tema de redação: A reforma previdenciária em questão no Brasil

Redação enviada em 22/03/2017

Relativo à reforma previdenciária em questão no Brasil, pode-se afirmar que engloba inúmeras deficiências no âmbito político-econômico e na saúde disponível à sociedade, visto que não só se faz necessária por decorrer de uma péssima administração governamental, mas também não soma valor no bem estar da população idosa. É indiscutível que a política econômica do país varia em qualidade de forma senoidal e durante os vales dessa ondulatória as crises refletem inúmeras consequências, inclusive a deficiência previdenciária, que tem como principal característica o saldo negativo entre o valor arrecadado da população economicamente ativa e o distribuído para a inativa. Sendo a crise econômica o motor das reformas no Brasil, a da previdência foi feita para diminuir os custos que o atual sistema é incapaz de pagar. Convém lembrar ainda que essa reestruturação não será capaz de proporcionar um bom sistema de saúde para todo o contingente idoso. Não há dúvidas que a Revolução Industrial, ao incorporar a mulher no mercado de trabalho e oferecer métodos contraceptivos, reduziu a taxa de fecundidade e através dos avanços medicinais aumentou a esperança de vida, a consequência foi o envelhecimento da sociedade, que, relacionada com a precariedade atual da saúde no país, evidencia uma grande deficiência nessa remodelação previdenciária. A reforma na previdência do Brasil apresenta, portanto, defeitos político-econômicos e na saúde carentes de resoluções. Logo, o Ministério da Previdência social deveria atualizar com frequência a situação econômica dos aposentados para classifica-los aptos ou não a receber seus benefícios, além disso, o Ministério da Fazenda deveria repensar os gastos governamentais fúteis como os inúmeros auxílios aos políticos, para que as reformas não impactem negativamente apenas uma fração da sociedade. Por fim, a população deveria ser ativa ao pressionar o Ministério da Saúde a reformar o precário Sistema Único de Saúde, o qual está evidentemente despreparado para atender a crescente população idosa do país.