Título da redação:

O trabalho infantil e suas consequencias

Tema de redação: A realidade do trabalho infantil no Brasil

Redação enviada em 15/03/2016

É concenso que a exploração do trabalho infantil ganhou uma maior dimensão no século XVIII, no qual com o advento da Revolução Industrial, as crianças passaram a ser utilizadas, severamente, como força de trabalho. Na conjuntura atual, essa questão ainda é um problema recorrente e, no Brasil, estima-se que mais de três milhões de crianças e de adolescentes protagonizem esses cenários abusivos. Nesse contexto, é imprescindível que se promova o bem-estar desses menores, a fim de que esses possam usufruir dos direitos que lhes são assegurados. Sob essa ótica, o trabalho infantil é considerado crime, incluindo crianças e adolescentes menores de dezesseis anos, e passível de punicões aos responsáveis. Porém, na região nordeste se concentra a maior parcela desses ilícitos, os quais se materializam nas práticas agrícolas. Essa aglutinação é decorrente em vista de ser essa, a porção do país, com menor Índice de Desenvolvimento Humano(IDH),ou seja, é em razão da probreza e da miséria que muitos infantes são estimulados aos ofícios, como forma de complementar a rendar familiar. Sendo assim, é na infância que se aprende uma maior quantidade de informações,contudo, em virtude de muitos desses menores possuírem tarefas extras escolares, acabam por se distanciar dos estudos ou,ao dividir o tempo entre a escola e os ofícios adicionais, o rendimento da aprendizagem diminui. Isso acarreta a esses o despreparo para o mercado de trabalho e, consequentemente terão que aceitar sub-empregos, alimentando o ciclo vicioso de pobreza no Brasil. Dessa forma, é necessário que o Governo Federal, por intermédio do Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA), atue eminentemente nessa causa, ao fortalecer as fiscalizações como também ao punir com sanções morais os responsáveis. É necessário, ademais, que incentive economicamente projetos como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil(PETI). A família, por outro lado, deve assumir o compromisso de coibir qualquer forma de exploração como também estimular os menores ao comprometimento com os estudos. Afinal, como afirmou Aristóteles: “ um bom começo, é a metade”.