No Brasil, um grande número de pessoas tenta justificar a prática do trabalho infantil pela necessidade do complemento da renda familiar, visto que, essa forma ilegal de trabalho atinge, principalmente, famílias de baixa renda. Entretanto, durante a infância e pré-adolescência novas experiências são adquiridas, tanto sociais quanto educacionais. Logo, reconhece-se a importância dessa fase na vida do indivíduo. A longo prazo, o trabalho infantil gera consequências negativas nos âmbitos médico, psicológico e escolar. São comuns as doenças respiratórias, ósseas e em casos extremos mutilações em crianças trabalhadoras. Ademais, a vivência saudável da infância é essencial para o desenvolvimento de um adulto saudável psicologicamente. A criança que troca as salas de aula pelo trabalho é prejudicada futuramente, já que o ensino básico e superior gera maior possibilidade de sucesso no mercado de trabalho, assim, é primordial, bem como, direito da criança frequentar a escola. Portanto, cabe ao Governo fiscalizar e zelar pelos direitos das mais de 3 milhões de crianças que atualmente trabalham no Brasil, cumprindo a lei através de fiscais da justiça. À mídia, cabe divulgar os malefícios e a ilegalidade do trabalho infantil por meio de propagandas publicitárias e programas televisivos, visando a conscientização da população.