O serviço infantil é marcado pela ilegalidade, uma vez que limitam as crianças de seus direitos como brincar e estudar, além de expô-las ao dobro de riscos trabalhistas ao comparar com os adultos, em razão de serem frágeis e estarem em processo de desenvolvimento. Assim então, essas atividades são desumanas e feri a dignidade das vítimas, pois comprometem a saúde, a educação e a perspectiva de um futuro melhor. Inicialmente, o contexto de exploração desse público é sustentado pelo complexo econômico, social e governamental. A realidade é análoga à escravidão, trabalhos mantidos escondidos com a mão de obra mirim extremamente barata e suscetível aos mesmos encargos de um adulto. É uma situação deplorável que continua entre gerações a tarefa desde novo, havendo casos até de pais que vendem os filhos a empregadores. Não só isso, as fiscalizações são irrisórias, principalmente no meio rural, onde os perigos são ainda maiores pelos abusos agrários e por ser local de difícil acesso. Por consequência, configura-se um ciclo vicioso de degradação humana, em que se inicia nos indivíduos inocentes. São cenários deploráveis de atividades repetitivas que não conferem nenhuma segurança, com casos de mutilação. Bem como, pelo cansaço e tempo tomado pelas responsabilidades, a escola fica em segundo plano, com grandes índices de defasagem, quando não de evasões. Além do mais, é a perpetuação da pobreza na economia, descendentes obrigados a seguir a realidade dos antepassados. Fatalmente, uma tragédia no país. Nesse sentido, é imperativo erradicar o trabalho infantil, a fim de suportar os Direitos Humanos. Para solucionar essa problemática são necessários o assistencialismo a crianças e o aprimoramento da fiscalização. Esta se dá através da sensibilização midiática ao informarem à população que esses serviços são crimes e privam as vítimas ao ensino, à educação e à segurança, incentivando-a a denunciar tais casos. Aquele acontece com a construção de sedes de auxílio a famílias, por órgãos capazes, principalmente no campo, em que a vistoria é dificultada, de modo a possuírem atividades extraescolares aos menores. Logo, possibilitará a proteção à infância.