Devido as necessidades econômicas, muitas famílias veem o trabalho infantil como uma forma de suprir a renda. Optar por fazer essa Escolha acarreta em um número cada vez maior de crianças (entre 5 e 14 anos) exercendo trabalhos penosos e degradantes. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2013, mais de 250 milhões de crianças em todo o mundo tinham de trabalhar. Somente no Brasil, naquele mesmo ano, eram mais de 500 mil crianças trabalhando. Como consequência desse exorbitante número de crianças sem seus devidos direitos assegurados, observa-se o quão falha vem a ser a formação integral desses pequenos e, também, como isso afeta sua perspectiva de vida. Dados obtidos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em 2012, mostraram o surpreendente número de pessoas abaixo da linha da pobreza, número esse que alcançava mais de 10,4 milhões de indivíduos. através desses dados é possível imaginar o número assustador de crianças que necessitam deixar seus estudos e dedicarem-se à sobrevivência de suas famílias. Dessa maneira, uma forma de reduzir o número de crianças exercendo trabalhos, tanto laborais como domésticos, é tentar extinguir a miséria existente no país, através de programas sociais e incentivos governamentais, que busquem ajudar aqueles que se encontram abaixo da linha da pobreza. Essas medidas somadas a uma educação fundamental que vise instigar a criança aos estudos podem ser a solução para a erradicação do trabalho infantil no Brasil.