Título da redação:

O Fim da infância

Proposta: A realidade do trabalho infantil no Brasil

Redação enviada em 28/08/2016

Na Primeira Revolução Industrial, ocorrida no início do século XVIII, houveram profundas transformações na economia, nos sistemas de produção e, consequentemente, na sociedade. Foi nessa época que as crianças,que antes apenas ajudavam os pais em tarefas mais leves, passaram a trabalhar em fábricas, realizando trabalhos exaustivos e em situações precárias. Hoje, esta ocorrência é menos frequente no Brasil e no restante do planeta, porém, continua sendo uma realidade, que resulta em prejuízos no desenvolvimento, na saúde e no rendimento escolar destes pequenos seres. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio(Pnad), em 2012, haviam mais de 3 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalhando no Brasil,ou seja, há muitos "brasileirinhos" trabalhando. O maior problema nisso é que na maioria das vezes, o local de trabalho não oferece um ambiente com boas condições para a execução das atividades, além de, nessas idades, os jovens estão, ou devem, frequentar escolas. Ao tentar conciliar, geralmente eles, ou têm rendimento inferior ou acabam deixando-a. Isso influencia no seu aprendizado e desenvolvimento intelectual. Essa situação permanece assim porque, em princípio, as famílias dos jovens que começam a trabalhar na infância ou na adolescência não têm condições financeiras para se sustentarem e eles acabam procurando meios a fim de ajudar nas despesas. Além disso, não há uma fiscalização eficiente do trabalho na infância, isso faz com que se eleve a exploração desta mão de obra por parte de empresas e pessoas. Em suma, para impedir o prosseguimento desse problema, é necessário que o Governo busque priorizar meios que aumentem a oferta de empregos para indivíduos adultos que tenham filhos trabalhando e em situação de pobreza. Assim, proporcionando seu sustendo. Ademais, o mesmo deve oferecer programas assistenciais que promovam a reinserção das crianças e adolescentes nas escolas, em detrimento de postos de trabalho. É essencial que o Estado, em parceria com ONG's, garanta uma fiscalização mais eficiente e abrangente através de pessoal treinado para este propósito.