O Código de Hamurábi, fundado na Mesopotâmia a 2000 a.C, prova que o trabalho infantil já existia neste período, uma vez que leis para proteger crianças e adolescentes do trabalho exacerbado pertenciam ao código. O Brasil, no século XXI, enfrenta grandes dificuldades para extinguir o trabalho precoce, tendo em vista a pobreza extrema existente e a falta de responsabilidade dos responsáveis. Vale ressaltar que, segundo Platão: " O importante não é viver, mas viver bem ". A extrema pobreza trás graves problemas fisiológicos e psicológicos. Crianças e adolescentes deixam de passar pelo ciclo: criança, adolescente, jovem, adulto e idoso, visto que existem pulos nesta sequência. Crianças assumem responsabilidades financeiras de um adulto. Nesse sentido, seu físico precisa se adaptar, em alguns momentos, a trabalhos pesados e não apropriados para a idade. Com isso, não vivem bem, Além disso, os responsáveis precisam entender melhor o seu papel. No filme " A procura da felicidade ", Chris Garden, apesar de enfrentar grandes dificuldades financeiras, assume sua responsabilidade como pai e busca novas oportunidades de emprego, sem expor o seu filho para conseguir verba. Contudo, isso não é vivenciado com frequência, haja vista que 57,5% das crianças e jovens entre 5 e 17 anos trabalham fora. Medidas são necessárias, portanto, para resolver o impasse. O governo, com o objetivo de oferecer melhores condições perante a família de crianças e adolescentes que necessitam, deve aumentar a jornada escola dos alunos e dar cestas básicas para aqueles que cumprirem o horário estabelecido. Ainda assim, a mídia deve promover maior conscientização através de campanhas enfatizando o papel dos pais e responsáveis de crianças. Só assim o ciclo irá progredir de maneira sequencial, havendo progresso na diminuição do trabalho infantil.