A problematização do trabalho infantil é algo que já vem de muitas décadas e não é exclusivo do Brasil, porém a história social da infância no Brasil apresenta-se através de uma tradição de violência e exploração contra a criança, como exemplo disso, pode-se citar a escravidão que perdurou cerca de 388 anos e que não era realizada apenas com adultos, com crianças também, que ainda na infância eram submetidos a trabalhos forçados sendo privadas da educação e das brincadeiras de criança. Observando a história de forma geral, tirando de foco o Brasil, observa-se que as crianças foram de extrema importância para desenvolver da economia mundial, principalmente na época da revolução industrial, com o advento de movimentos socialistas e comunistas da época, o trabalho infantil diminuiu, mas ainda existiu e existe até hoje. Voltando para o Brasil de hoje, sabe-se que existem decretos constitucionais os quais determinam que qualquer forma de trabalho para menores de dezesseis anos é considerado trabalho infantil, a menos que seja na condição de aprendiz, com idade igual ou superior a quatorze anos. Em 2013, o Brasil comemorou a noticia da queda drástica do índice do trabalho infantil, mas mesmo assim a realidade do trabalho infantil no Brasil, ainda é algo preocupante que merece atenção. É cientificamente comprovado que o trabalho infantil faz mal a criança, afinal tira delas alguns de seus direitos, como as privatiza de estudar e brincar. A criança quando trabalha “queima” etapas e tem seu processo de formação alterado e, por isso, fica com sequelas para a vida inteira. Devido a isso o trabalho infantil deve ser combatido de forma rápida e eficaz, e para isso se deve começar com a própria sociedade, que tem a obrigação de denunciar os casos dessa ocorrência para autoridades, além disso, o governo deveria fazer campanhas de conscientização, ampliar os programas sociais e criar órgãos que fiscalizem e punam as pessoas que ainda realizam o trabalho infantil, ademais também deveriam deixar mais rígidas as leis já existentes sobre punições aos infratores. Dessa forma, os índices brasileiros podem continuar a baixar e quem sabe até zerar, afinal a criança deve ser protegida de toda forma de violência e exploração, para garantir seu direito a infância.