Título da redação:

Mãos calejadas

Proposta: A realidade do trabalho infantil no Brasil

Redação enviada em 29/02/2016

A economia informal sustenta uma parcela mundial da população que carente e sem escolha trabalham de forma ilegal e em subempregos. Alvos de ofícios vexatórios, abusivos e exploratório, crianças e adolescentes deixam de fazer parte das estatísticas, todavia, muitos ainda estão presentes nessa lamentável realidade, segundo o PETI (Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil). Com o aumento do grau de escolaridade dos pais a evasão escolar, entre os jovens, tende a diminuir. Com isso, a estrutura educacional da família pode desempenhar um papel importante na determinação na variação de empregos de seus filhos. No entanto, são necessários auxílios governamentais nas condições sociais ligados à realidade em que se encontram. A exploração do trabalho infantil é comum em países subdesenvolvidos - Índia- e países emergentes como no Brasil, comumente regiões mais pobres - especialmente nas áreas agrícolas. Na maioria das vezes por necessidade de ajudar financeiramente a família, por vícios precoce de entorpecentes, ou por prole advinda de pessoas pobres com muitos filhos. Apesar de existir legislações que proíbam oficialmente este tipo de trabalho, é comum nas grandes cidades brasileiras a presença de menores em cruzamentos de vias de grande tráfego, vendendo bens de pequeno valor monetário, prostituição nas estradas, servidão domésticas. Pelo lado positivo, há o programa do governo Jovem Aprendiz, como maneira de contribuir com a evolução da força de trabalho no país. Por meio deste, muitos jovens têm a oportunidade de conseguir o seu primeiro emprego e assim aumentam a oportunidade de melhorar o futuro e os de seus familiares. Com base neste propósito, o governo estabeleceu cotas mínimas de contratação de Aprendizes para as empresas de médio e grande porte no intuito de estimular a inserção dos jovens no mercado de trabalho, com leis que regulamentam e amparam os aspectos de contratação do aprendiz. Todavia por continuar sendo um problema social, o trabalho infantil do qual não é amparado por lei, necessita ser erradicado da sociedade. Em alusão a isso, medidas preventivas devem ser tomadas: como melhor amparo social, pelo governo, nas regiões mais pobres. Aumento do grau de escolaridade das famílias carentes e de baixa renda. Além de fiscalizar e punir os empregadores infantis, através de órgãos competentes. Pois assim, nosso futuro não mais estará de mãos e corações calejados.