Segundo dados divulgados pelo IBGE em 2015, 3,3 milhões de crianças e adolescentes de cinco a dezessete anos trabalham no Brasil. Mesmo sendo proibido por lei até que se complete 16 anos, o trabalho infantil ainda se faz presente no país, principalmente nas regiões mais pobres. As poucas oportunidades oferecidas para essa população e a pobreza extrema são algumas das causas. Já como consequência, pode-se destacar o abandono escolar. Além disso, o trabalho infantil atrapalha o desenvolvimento saudável dos que o fazem. Essas crianças, pela necessidade de ajudar suas famílias, se expõem a graves problemas, como por exemplo doenças, cargas horárias pesadas, baixos salários e cansaço físico e mental. Já as crianças que continuam frequentando a escola podem ter seus rendimentos afetados, comprometendo sua entrada no ensino superior e no mercado de trabalho, futuramente. É importante destacar que o trabalho infantil no Brasil está diretamente ligado à desigualdade social também presente no país. Portanto, o fim do trabalho infantil sem que sejam criados projetos e subsídios que ajudem financeiramente as famílias dessas crianças e adolescentes não é a solução. Fica claro, portanto, que medidas se fazem necessárias para erradicar esse problema. Soluções a serem consideradas são, por exemplo, a fiscalização pelo Ministério do Trabalho, a conscientização propagada pela mídia, projetos criados por ONGs e assistentes sociais e também auxílios oferecidos pelo Governo para que essas famílias não precisem mais recorrer ao trabalho dos seus filhos. Logo, os direitos das crianças serão respeitados e uma geração mais saudável será formada.