Um jovem que trabalhe com menos de 16 anos, ou 14 para aprendizes, acaba entrando na estatística de vítimas do trabalho infantil. Mazela esta que se trata de uma das mais sérias do Brasil, usualmente gerada pela necessidade de se contribuir financeiramente com a família e que gera fortes danos na formação intelectual daquele indivíduo pela privação do estudo. Apesar do número de casos de trabalho infantil estar diminuindo ao longo dos anos, segundo dados do IBGE, instituto brasileiro de geografia e estatística, muito esforço ainda é necessário. Parte desta diminuição é gerada pelo PETI, programa de erradicação ao trabalho infantil, que ao longo dos anos conseguiu diminuir em 33% o número de casos chegando na marca dos 3,7 milhões em 2011, provocando com que milhões de jovens não contraíssem problemas de saúde física ou mental, típicos do esforço pesado do trabalho infantil, além de que agora, tais jovens terão a oportunidade do estudo, mostrando assim, a valiosidade de tal programa. Entretanto, um dos maiores problemas que permitem a existência de tal mazela é a pobreza extrema de algumas famílias. Famílias estas, que geralmente moram no campo e possuem um nível de pobreza tão elevado, que precisam da ajuda financeira de seus integrantes mais jovens. Tal problema somado com uma má conscientização desses pais em relação à importância da educação, torna esta realidade ainda mais séria no Brasil. Portanto, medidas são necessárias para a garantia do direito à educação para todos os jovens. O governo federal por meio do bolsa família, deve ajudar financeiramente essas famílias para que não tenham necessidade do pouco capital ganho por seus integrantes mais jovens, e que dessa forma a escola seja o único local que mereça o esforço dos mesmos, além de uma ampliação do PETI, realizando por meio de palestras e aulas gratuitas a conscientização dos pais à respeito da importância dos estudos e o risco à saúde que o trabalho infanto-juvenil representa, para que desta forma, tal problema diminua até ser erradicado.