Título da redação:

Dignidade já!

Tema de redação: A realidade do trabalho infantil no Brasil

Redação enviada em 19/02/2016

Segundo os órgãos que lutam pelos direitos humanos na sociedade, crianças e adolescentes precisam ter assegurados o acesso à alimentação correta, um lar pacífico, educação, lazer, saúde e um Estado que os proteja quando esses itens básicos forem desrespeitados, já que milhões de cidadãos menores de 16 anos vivenciam essa realidade no Brasil, tendo o trabalho infantil como uma das principais causas. Quando a população infanto-juvenil precisa exercer funções caseiras ou exteriores ao lar rotineiramente e por um tempo expressivo, essas pessoas não conseguem estudar, se alimentar direito, praticar alguma diversão, ter um atendimento médico mínimo ou simplesmente terem um convívio com amigos e familiares, mas em muitos casos a problematização é ainda maior, uma vez que são explorados nessas tarefas. Esses seres humanos convivem diariamente com a exploração física, psicológica, emocional, financeira e nutritiva por seus patrões criminosos e de suas respectivas residências autoritárias. Muitos não conseguem obter liberdade desse ciclo de desumanização, onde filhos, pais e até avós já foram submetidos a essas violências. A extrema pobreza é o maior motivo para atrai-los ao trabalho exploratório, pois parece ser a única opção de vida dos mesmos. Os projetos e medidas de cidadania não os alcançam, portanto, ficam sem perspectivas de terem um futuro sem essa miséria humana. O Brasil através de leis trabalhistas mais rigorosas, ações de fiscalização e prisão nos locais abusivos, campanhas de conscientização nacional, cujas trazem denúncias dessas arbitrariedades e inserção dos explorados no mercado de trabalho formal e na educação, têm feito nascer uma chance para que a partir deles suas gerações futuras sejam livres de verdade. Entretanto, esse problema não foi erradicado e em 2011 segundo o Conanda e a Unicef, havia 3,7 milhões de crianças e adolescentes trabalhando, logo, o Estado e a sociedade civil devem prosseguir unidas com mais atitudes de extinção dessa falta de dignidade.