Desde a primeira revolução industrial, o trabalho infantil é uma realidade na sociedade, sendo caracterizado pelo trabalho exaustivo, cargas horárias pesadas, salários inferiores, condições insalubres e alta exposição às doenças e acidentes fatais. De certo, esse cenário está presente no Brasil, e isso se deve ao fato de que muitas crianças ajudam financeiramente suas famílias e a ideia de que o trabalho precoce garante um bom futuro. Segundo o IBGE, mais de 3 milhões de crianças e adolescentes são vítimas do trabalho infantil. Isso se deve ao fato de que, muitas crianças precisam ajudar suas famílias, pois diversas vezes, os pais não ganham salários suficientes e têm muitos filhos. Por consequência, as crianças são obrigadas a trabalharem em lugares perigosos - colocado sua integridade física em risco - como: nas ruas, lixões, carvoarias, tráfegos, para conseguir pequenos valores monetários Ademais, segundo Paulo Freire: " Se a educação não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda". Certamente, muitos cidadãos brasileiros têm a ideia enraizada de que o trabalho infantil garante o futuro e acabam colocando a educação em segundo plano. Por consequência, a evasão e defasagem escolar aumentam cada vez mais, colocando o futuro de nossas crianças em risco, e futuramente elas estão fadadas a aceitarem sub-empregos, e isso alimentará o ciclo de pobreza no Brasil. Torna-se evidente, portanto, que no âmbito nacional, o trabalho infantil não foi superado. Logo, medidas são necessárias para resolver este impasse, como: O Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome deve oferecer empregos e cursos profissionalizantes aos responsáveis das crianças de baixa renda, Além disso, a mídia e a escola devem apresentar o lado ruim do trabalho infantil e debater sobre o assunto, pois assim a sociedade poderia refletir sobre os malefícios deste grave problema.