Desde a criação do mundo há trabalho infantil essa realidade mudou muito, mas ainda há muito a ser feito. Crianças desde pequenas têm sua infância interrompida em virtude do trabalho, que lhes tira o direito de serem crianças e são submetidos a trabalhos pesados e perigosos em péssimas condições. São proibidos de ter um estudo e frequentar a escola, causando-lhes graves problemas psicológicos e assim tirando-lhes a inocência e sua pureza. Durante o período medieval e colônias crianças eram obrigadas a trabalhar em lavouras e casas de senhores, de lá para cá a realidade de muitos jovens não mudou. Eles são submetidos a trabalhos pesados e desgastantes em baixo de sol, trabalhos perigosos ao usarem instrumentos cortantes e inflamáveis sem nenhum tipo de proteção e ainda são sujeitos à pressão psicológica e maus tratos. Essa realidade é vivida por 168 milhões de crianças no mundo todo, segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT) sendo 20 milhões de 5 a 14 anos e 5 milhões vivendo em condições de escravos. Uma longa jornada de trabalho desgastante impede que muitos frequentem a escola e com a falta de educação se tornam adultos sem instrução que se satisfazem com empregos de baixa ou nenhuma remuneração, ou seja, não tem nenhuma chance de reverter sua condição. Muitos empresários, fazendeiros, etc. que detém trabalho infantil em suas propriedades dizem para os pais (que muitas vezes consentem) que a escola não dá futuro, porém sua ausência é o fator fundamenta que alimenta arduamente o trabalho infantil. Esse grande problema presente em todo o mundo é visto, na maioria das vezes, como uma forma educadora, natural e normal. Frases como “é melhor do que ficar na rua sem fazer nada” são muito frequentes e para mudar esse quadro é necessário campanhas para a desnaturalização do trabalho infantil e mais fiscalização promovida por órgãos governamentais principalmente em locais carentes. O investimento em educação é extremamente importante pois só com ela que se tem chances reais para mudar de vida.