O Brasil contemporâneo se desenvolve gradativamente nas áreas da tecnologia, ciência e medicina em virtude de muitos trabalhos e estudos realizados por determinados indivíduos. Tal fato é, à primeira vista, benéfico visto que esse crescimento é um meio de melhoria da vida humana, no entanto, é maléfico uma vez que muitos desses trabalhos são executados por menores de forma extrema e até mesmo sem remuneração. Diante todos os seres vivos, o ser humano é o único considerado racional, pois demonstra capacidade em se desenvolver seja qual for o ambiente. Essa habilidade é somente concretizada a partir de fases concluídas com sucesso, porém, o que ocorre é a ausência desse essencial processo. Não é raro presenciar crianças ou adolescentes com idades inferiores a 16 anos executando trabalhos que não estão de acordo com seu desenvolvimento físico e mental, além de muitas vezes serem explorados, quase escravizados e mal remunerados. A realidade brasileira é caótica. O número de menores que se encontram no mercado de trabalho é assustador, sabe-se que aproximadamente 4,8 milhões de crianças e adolescentes estão trabalhando no Brasil. Menores e trabalho definitivamente não combinam, uma vez que combinadas surtirá em consequências extremas de curto à longo prazo, inclusive falta de frequência em ambiente escolar, podendo ser um grande obstáculo na vida pessoal do sujeito. Além disso, trabalhar excessivamente e sem condições pode acarretar em problemas de saúde que em alguns casos podem ser fatais. Vê-se, portanto, que apesar das dificuldades, o Peti (Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil) vem se esforçando para coibir ou até mesmo erradicar esse comportamento. Trabalho infantil é um assunto sério e evitar tal exploração é um trabalho de todos. Denúncias, campanhas, associações são cruciais para por fim nesse terrível problema e proporcionar a todos uma vida saudávell.