Em 2012, foi realizado um seminário , no Tribunal superior do trabalho, cujo tema era a erradicação do trabalho infantil, no Brasil. Contudo, essa expectativa ainda não foi alcançada, pois no contexto econômico e social do país, as crianças, junto com suas famílias, acabam tendo que escolher entre comer ou brincar. O grande número de famílias que vivem abaixo da pobreza, contribui para a exploração infantil. Diversas crianças abriram mão de possuir uma infância comum, não por que querem, mas sim, pela responsabilidade que possuem perante suas famílias. Os pais, muitas vezes, sem saída e ganhando baixos salários, contam com a ajuda financeira dos filhos no sustento familiar. Com esse cenário, surgem os exploradores. Visto que as crianças estão dispostas à ganhar algum salário, os donos de empresas as contratam e propiciam péssimas condições de trabalho, baixo salário e traumas psicológicos e culturais. Tudo isso com o intuito de lucrarem cada vez mais, mostrando que as crianças são vítimas de uma economia de renda concentrada e de uma sociedade com pensamentos atrasados. Fica claro, portanto, que trabalhar, para a maioria dessas crianças, não é uma opção. Uma grande alternativa é a ampliação e modernização do bolsa família, concedendo o benefício de acordo com o desempenho escolar, dessa maneira as famílias iriam incentivar os filhos. Além disso, escolas com tempo integral, servindo alimentação e cursos profissionalizantes para inseri-los no mercado de trabalho contribuiriam com o governo que suspenderia o benefício. Pois as famílias se auto-sustentariam definitivamente, e o trabalho infantil seria erradicado.