Qualquer trabalho exercido por jovens com menos de dezesseis anos é considerado crime, no Brasil. No entanto, o trabalho infantil ainda é constante no país e tem sua origem no período escravocrata, em que para trabalhar só importava a cor (negra) e não a idade; além disso,a imigração europeia do final do século XIX também reforçara essa ideia, pois havia a cultura de que era importante ter muitos filhos para ter muita mão de obra no campo. Dessa forma, em torno de 4,8 milhões de crianças e adolescentes brasileiras, entre cinco e dezessete anos estão trabalhando, segundo o PNAD 2007. O principal motivo que leva o jovem a trabalhar, quando não é obrigado, é ajudar a família no sustento da casa, uma vez que: o pai ou a mãe não pode trabalhar, ter muitos irmãos pequenos, consequentemente muitas bocas para serem alimentadas e, entre outros motivos, que levam o jovem a arcar com a responsabilidade de melhorar a condição financeira de sua família submetendo-se a qualquer condição de trabalho, má remuneração e exploração. Assim, menores são explorados por proprietários que enxergam neles a oportunidade de mão de obra barata em detrimento da necessidade do emprego. Além disso, esses menores abandonam a escola, pois , muitas vezes, não conseguem conciliar com o trabalho ou porque não veem oportunidade na educação diante da crescente disputa por vagas nas universidades. Diante disso, eles acabam recorrendo a trabalhos: domésticos, na lavoura, no campo e em fábricas, onde, quase sempre, são enganados não chegando a receber salário algum. Portanto, o poder público deve aumentar as cotas para os jovens das classes populares ingressarem nas universidades; as escola públicas e privadas devem alertar os alunos realizando palestras e debates para combater a exploração dos menores; a sociedade deve denunciar casos de trabalho infantil; as mídias devem popularizar o trabalho infantil ,para maior conhecimento de seus malefícios, pela sociedade; o governo deve aumentar a fiscalização nos comércios, indústrias e casas , a fim de combater a exploração; além de oferecer mais oportunidades profissionalizantes aos pais das crianças.