O trabalho infantil está presente em todo o mundo, principalmente na Ásia e na África. Entretanto, é uma realidade bem presente ainda no Brasil, que pode ser justificada pela pobreza ou mesmo por uma questão cultural, e que causa problemas pessoais, como exclusões, e a nível nacional, caracterizado por ser uma das causas do não desenvolvimento pleno do país. Durante a Revolução Industrial, pôde-se perceber que as crianças eram submetidas à duras jornadas de trabalho, e isso era visto como algo normal pela maioria. Desde então, houve uma grande evolução quantos aos direitos infantis em todo o mundo, mas o que não implica na total extinção da exploração dos pequenos. No Brasil, por exemplo, é uma prática totalmente ilegal, mas que ainda é uma triste realidade, muita das vezes justificada pela pobreza dos pais, que precisam de uma renda extra. E também por uma questão cultural, pois os pais ou uma parcela da sociedade acreditam que a criança pobre só pode trilhar dois caminhos, trabalhar ou seguir pelo lado da criminalidade. Em primeiro grau o trabalho infantil traz para a vida do indivíduo 3 exclusões, a primeira é a infância, pois a criança deixa de brincar para ter responsabilidades de adulto. Na fase adulta, não consegue bons empregos, porque não tem qualificação, já na velhice, é desvalido, pois não teve condições de contribuir com a previdência. Além disso, as crianças por serem mais sensíveis e submetidas a condições insalubres no ofício, geralmente desenvolvem doenças crônicas, como a tuberculose e o tétano. E por que não dizer que é uma das causas do permanente estado de atraso do país, pois as crianças deixam de ir à escola, não conseguem bons empregos, tornam- se adultos pobres e que muitas vezes vão fazer seus filhos trabalharem precocemente. Em virtude dos fatos mencionados, verifica-se que a escola é o principal meio de vence o ciclo da pobreza e assim, reduzir o trabalho infantil. Seria interessante, a implantação da permanência em todas as escolas por tempo integral, fiscalizar e procurar saber o motivo das faltas, assim, as crianças ficariam mais na escola, o que dificultaria a exposição dessas ao trabalho. É preciso haver campanhas de conscientização para os pais, e mostrar que a educação vai trazer mais benefícios para a criança e família, embora seja a longo prazo, do que o trabalho precoce.