Estatísticas evidenciam uma constante diminuição, porém o trabalho infantil ainda é um dos maiores problemas sociais do país. Esse tipo de mão-de-obra exploratória tem estado enraizada no Brasil já há bastante tempo sendo que, atualmente, expressa-se de diferentes formas, difíceis de serem fiscalizadas por diversos fatores. Desde os tempos de escravidão, o uso da exploração no Brasil tem sido uma maneira de potencializar os lucros dos senhores de fazendas. Com a abolição em 1988, muitos deles foram induzidos a utilizar a mão-de-obra de crianças e adolescentes, que não possuíam uma gama de direitos assegurados pela lei como acontece hoje. Com o passar dos anos e diversas novas constituições, além do Estatuto da criança e do adolescente, na atualidade, é possível constatar uma redução drástica dos números do trabalho infantil, principalmente nos locais de maior desenvolvimento e industrialização. Entretanto, mas áreas mais interioranas do país, ainda é possível ver que esse tipo de exploração continua com força. Por falta de informação, além da manutenção de costumes arcaicos, a população continua sofrendo com esse que é um dos maiores percalços da educação brasileira, prejudicando não só o indivíduo, mas toda a sociedade. Assim, torna-se necessária a tomada de algumas atitudes. Por estar voando abaixo do radar das autoridades, o atual trabalho infantil deve ser um constante alvo da mídia, a principal formadora de opiniões do Brasil. Além disso, uma maior participação social com denúncias fora a criação de mais programas como o PETI (programa de erradicação ao trabalho infantil) seriam de grande ajuda. A exploração de crianças e adolescentes só deixará de ser preocupante quando estiver completamente erradicada no Brasil.