É certo que o trabalho infantil no Brasil está presente desde o período colonial. As crianças eram vistas como ferramentas de capital, sendo submetidas as atividades nas lavouras e nas casas dos senhores de engenho. Hoje, mesmo havendo uma grande diminuição, a história ainda continua só que em cenários modernos. Do trabalho em centros urbanos, na mídia e dentro de casa, às crianças aos poucos perdem seus direitos básicos e integram a exploração ainda mascarada na nação brasileira. Inicialmente é preciso destacar o principal direito da criança que é a garantia da educação básica. Ao ser submetido as cargas horárias de um adulto, o grupo infantil sofre as consequências no desenvolvimento escolar. Os cansaços físicos e mental afetam a concentração durante as aulas, provocando menor desempenho nas matérias curriculares e colaborando para um maior índice de evasão escolar. Com tantas dificuldades vistos na educação básica brasileira, o trabalho infantil afeta na ênfase da aprendizagem e diminuir ainda mais o objetivo das escolas na vida dos menores. Além disso as atividades praticadas requerem o amadurecimento precoce. Por meio do contato com contas a serem pagas, ou até mesmo reuniões, as crianças são expostas ao mundo adulto. Um exemplo nítido é dado pela mídia ao usarem meninos e meninas como apresentadores de programas de televisão. A sutileza da infância é substituída por complexas responsabilidades, incluindo a de manter financeiramente o lar. Convém lembrar que as diversas formas de trabalho infantil podem causar danos fisicamente expostos. No trabalho doméstico, por exemplo, o qual requer manipulação de produtos químicos e de artifícios que colocam a integridade corporal em risco, o índice de acidente é alto. Por intoxicação ou quedas, durante as limpezas dos lares, as crianças são levadas a hospitais. Todo sistema de saúde pública é afetado por uma realidade que deveria ser extinguido. Portanto, a forma de exploração e de fazer capital não eliminam a juventude de um ser, isso é evidente pela permanência do trabalho infantil. Para que haja mudanças, é necessário que a justiça juntamente com o governo propague a conscientização da preservação da infância por meio de campanhas de concretizações e fiscalização feitas pelas assistentes sociais. ONGs precisam criar projetos que valorizem a interação infantil, fornecendo tardes de brincadeiras educativas e interativas. A família deve ser apoiada pelo governo com projetos que possibilitem a manutenção da renda do lar; sendo as principais a propagação da educação e especializações voltadas ao mercado de trabalho. Logo, o Brasil construirá uma sociedade mais desenvolvida nos ambientes sociais, econômicos e políticos com a manutenção do direito da criança.