O trabalho infantil é um grande desafio a ser superado pelo Estado brasileiro. Dentre tantos pontos importantes a serem analisados, podemos cita: as escolas públicas melhor equipadas para inserção eficiente das crianças no ensino e a baixa renda das famílias forçando as crianças a ajudarem na formação das finanças domestica. Cabe salientar que a melhor forma de diminuir a incidência de caso de trabalho infantil é aumentando as perspectivas delas de vida saudável por meio do ensino. Observamos que quanto mais tempo de convívio escolar durante a infância e adolescência, maiores são as chances de uma condição econômica melhor. Aja vista que os melhores cargos são destinados às pessoas com maior nível de escolaridade, salvando raríssimas exceções. Desse modo, a educação infantil bem formada proporciona experiências, aumentando a capacidade de resistir à exploração. Vale ainda lembrar que a agressão infanto juvenil é desencadeada pela necessidade econômica familiar, a qual numa sociedade capitalista, tem acesso aos bens de consumo, em sua maioria, por meio de fundo monetário, embora haja campanhas de doações e alguns programas de incentivos do governo os quais alcançam um considerável êxito. Verificamos nos semáforos como pedintes, nos canaviais, filhos ajudando pais , nas feiras livres, meninos e meninas sacrificando seu tempo de pureza, que é a fase mais curta da vida, nas fábricas, onde, graças as ações dos fiscais do trabalho, está se erradicando. Dessa forma, a sociedade mais equilibrada sociologicamente, com distribuição de renda mais justa verá um cenário bem mais promissor. Diante desses fatos, escola mais eficaz e o acesso a uma renda familiar melhor para o cidadãos são os percursos difíceis, cuja necessidade nos fará percorrer. Pois, é necessário que políticas de integração e participação de todos os seguimentos representativos da sociedade, igreja, escola, clubes, centros comunitários, se unam dando corpo a luta contra a exploração infantil.